Esta receita fez parte da seleção das receitas do workshop vegetariano deste ano, 2019, e faço gosto em partilhar com vocês.
Eu adoro cogumelos, e quis que esta receita fosse perfeita! Aos poucos fui combinando ingredientes, até chegar a esta maravilha. É uma receita que fica bem em qualquer mesa festiva, e que vai alegrar o estomago e corações dos que mais apreciam cremes reconfortantes, ou cogumelos. Vamos à receita!
Desejo-vos umas boas festas em familia, com bons cozinhados, claro!
Ingredientes
750 g de cogumelos laminados
100 g de cogumelos Shimeji (opcional)
3 C. de sopa de manteiga
1 C. de sopa de azeite
1 cebola picada miudinho
4 dentes de alho picados
1 a 2 C. de chá de sal
3 C. de sopa de tomilho picado (ou salsa)
125 ml de vinho branco ou tinto (seco)
6 C. sopa de farinha de trigo (ou 4 amido de milho)
2 C. de chá de sumo de limão fresco
1000 ml de água
2 cubos de caldo vegetal vegano sem glutomato
200 ml de natas vegetais
Pitada de pimenta preta
Pimenta rosa moida na altura de servir (opcional)
Piripiri fresco na altura de servir (opcional)
Instruções
Aqueça a manteiga e o óleo numa panela grande até derreter. Refogue a cebola durante 3 minutos, até ficar translucida. Junte o alho e refogue cerca de 1 minuto.
Adicione os cogumelos, junto com 2 colheres de chá de tomilho, cozinhe por 5 minutos. Despeje o vinho e deixe cozinhar mais 3 minutos.
Adicione a farinha, misture bem e cozinhe levemente. Adicione a água, misture novamente e deixe ferver. Reduza o lume para médio-baixo. tempere com sal, pimenta e junte os 2 cubos de caldo de legumes sem glutamato.
Cubra e deixe ferver por 10 a 15 minutos, mexendo ocasionalmente, até engrossar.
Reduza o lume, misture as natas vegetais e deixe subir a temperatura levemente, para aquecer, sem ferver. Retifique de sal.
Misture o rstante tomilho. Sirva quente, com a pimenta rosa e o piripiri caso queira.
Ando eu a partilhar receitas para o Natal, quadra festiva que gosto em especial. Este ano passou a correr.
Este pudim, é inspirado numa das receitas que tenho do leite creme vegetal, mas com alguns ingredientes diferentes e confecionado igualmente de diferente forma.
Podemos fazer um lindo e saboroso pudim, sem o uso de derivados de animais, neste caso os ovos, e continua igualmente saboroso e agradável em textura.
Comece por preparar a calda. Leve os ingredientes ao lume, até formar um caramelo. Depois de ter o ponto desejado, verta-o numa forma para a caramelizar.
Num tacho junte o leite de coco com o açúcar, a curcuma, a manteiga, a essência de baunilha e a pitada de sal, e leve ao lume até derreter a manteiga. Neste processo adicione também o pau de canela e a casca de limão.
Dissolva o amido de milho na bebida vegetal, e depois de homogêneo junte-o ao leite de coco que está ao lume. Volte a mexer muito bem, e sem parar, de forma a incorporar tudo e não grudar no fundo.
Logo que o molho engrosse o creme e esteja a ferver baixe o lume e junte o pão triturado. Envolva, e depois desligue o lume. Remova os paus de canela e a casca do limão. Caso não queira adicionar o pão, passe este passo.
Verta o creme na forma que foi previamente untada de caramelo, e tape-a.
Depois de pronto deixe arrefecer, e leve ao frigorifico pelo menos 3 horas antes de desenformar.
Desenforme e decore a seu gosto com os ingredientes sugestivos que apontei.
Pode fazer doses individuais e servir no prato, como pode ver na foto.
Confesso que das receitas de pastelaria Portuguesa, esta seja talvez a que mais gosto. Já tinha comido nos Açores, mas um dia ao viajar até Lisboa, comprei alguns na Padaria Portuguesa e ... Bem! Foi um daqueles momentos gustativos, de comer de olhos fechados. Fofinhos, suculentos, com uma crosta húmida e cheia de coco, e não demasiados cozidos. Tudo o que eu adoro.
Como vegetariano estrito alguns anitos, decidi então recriar a receita para 100% vegetal, de forma a matar as saudades, e por suas vez, poder partilhar a receita para que a possam fazer.
Bons preparativos, espero que aprovem!
Ingredientes
½ kg de farinha de trigo sem fermento
100 g de açúcar
100 g de manteiga vegetal
2 C. sopa de vinagre de cidra
2 C. café de bicarbonato de sódio
1 C. café de extrato ou essência de baunilha
180 ml de bebida de arroz morna
7 gr de fermento de padeiro (seco)
1 banana bem madura
Açúcar de pasteleiro para
Creme de coco
300 ml de leite de coco
1 colher de café de essência ou extrato de baunilha
100 g de coco ralado
100 g de açúcar
Pitada de curcuma em pó (açafrão da India)
2 C. sopa de amido de milho
Instruções
Comece por aquecer levemente a bebida vegetal. Após estar morna, adicione a manteiga, e o fermento, e deixe repousar 10 minutos para que derreta a manteiga e ative a fermentação. Peneira a farinha também e reserve-a.
Com a ajuda de um garfo ou triturador, converta a banana em puré. Este puré será um dos ingredientes fundamentais para dar liga à massa. Aproveite e peneira a farinha para que fique mais leve.
Junte a banana à bebida vegetal, e envolva bem. Gradualmente junte a farinha à mistura de líquidos com uma colher. Depois de envolvidos, junte o vinagre, e o bicarbonato. Volte a envolver até que fique totalmente homogéneo.
Quando a massa começar a apresentar resistência, transfira a massa para uma superfície com farinha e amasse-a até obter uma massa elástica e lisa. Coloque a massa no alguidar e deixe levedar até ao dobro do tamanho inicial. Cerca de 40 a 50 minutos.
Verta a massa de volta para a uma superfície com farinha, e corte em 10 pedaços iguais, e dê o formato de bolinha. Puxe as extremidades para o centro até formarem bolinhas, transfira para um tabuleiro com papel vegetal, e cubra com um guardanapo molhado para que não fiquem coladas nele.
Aguarde que as bolinhas voltem a levedar para o dobro do tamanho, para que fiquem bem fofinhas.
Enquanto isto prepare a cobertura de coco
Basta juntar todos os ingredientes, e os levar ao lume até que o creme engrosse e fique amarelado, devido à curcuma adicionada.
A terminar
Pré-aqueça o forno a 180 °C, e distribua o recheio em cima de todos os pães (que, entretanto, levedaram) antes de irem ao forno.
Leve-os a cozer no forno pré-aquecido durante 20 a 30 minutos, conforme goste dos pães mais branquinhos ou tostados. Deixe-os arrefecer e polvilhe com o açúcar de pasteleiro.
A minha dica é que cubram os pães com papel vegetal ou de alumino durante a cozedura para que se mantenham bem clarinhos e húmidos.
Para quem gosta dos pães mais cozidos e tostadinhos, basta cozê-los sem o papel a cobrir.
É das memórias de infância mais presentes que tenho. Lá em casa a minha mãe cozia pão imensas vezes, e ainda o faz hoje em dia. Por sua vez, a minha avó paterna, também tinha esse costume enriquecedor.
Adoro a partilha. Sempre que se coze pão, por hábito oferece-se um pãozinho quente ou aos vizinhos, ou à tia, ou à irmã. Há sempre alegria envolvente, e por sua vez satisfação.
A comida é simplesmente fantástica, tem muito de amor à mistura.
Relativamente ao fermento, podem usar a levedura. Contudo o fermento acaba por ser um pouco mais prático, dado que por vezes é difícil todos terem acesso à levedura.
Uma nota ao açúcar. Depende também do gosto de cada um. Há até quem coloque um pouquito mais, por gostar do pão ligeiramente mais adocicado com o leve “azedo” da fermentação. Mas para mim, está muito bem assim.
Ingredientes - 3 pães
750 ml de água morna
2 C. Sopa de açúcar
1 C. Sopa de Sal
2 C. Sopa de fermento de padeiro seco
1 kg de farinha de trigo sem fermento
Farinha de milho para tender o pão
Instruções
Comece por juntar a água com o sal, o açúcar e o fermento. Misture muito bem e deixe repousar 10 minutos, para que o fermento ative e inicie a fermentação.
Após esse período, junte-lhe a farinha de trigo e amasse bem, até que a massa fique brilhante e elástica. Antes de cobrir o alguidar com um pano, puxe a massa nas suas laterais para o centro em toda a sua volta. Polvilhe com farinha e cubra o alguidar. Deixe a massa descansar cerca de 30 minutos, para levedar.
Após os primeiros 30 minutos a levedar, dê de mão à massa. Puxe das laterais para o centro, em toda a sua volta. Repita até que a massa ganhe alguma tensão. Volte a cobrir e deixe-a levedar até que dobre de tamanho.
Polvilhe a bancada com farinha de milho, e tenda os seus pães. Divida a massa em 3 partes iguais e faça uma bola com cada pedaço de massa. Pressione a massa contra a mesa para que massa do pão fique ligeiramente amassado.
Puxe a massa da extremidade para o centro e depois volte a dar mais uma volta, como vê no vídeo. Com a mão, no sentido longitudinal, marque a massa em 3 partes iguais e enrole a massa sobre essas dobras. Polvilhe bem com a farinha de milho.
Polvilhe os 3 alguidares pequenos com farinha de milho, e coloque o pão tendido com a parte lisa virada para cima. Repita com os três pães, e deixe que fermentem até que dobrem de tamanho.
Quando o pão estiver quase com o dobro do tamanho acenda o seu forno. Coloque a lenha no interior e deixe que aqueça. Vai reparar que as laterais do forno ficarão brancas. É sinal que está bem quente. Após apagar o lume, e remover as brasas do interior do forno com o rodo, passe o borralho com a água, como se fazia antigamente, para limpar o forno e baixar um pouco a temperatura, de forma a evitar que o pão queime, invés de cozer devagar.
O tempo estimado de cozedura é de 40 minutos sensivelmente. Para isso basta virar o pão cru numa pá e introduzir no interior do forno. Os pães deverão ficar bem douradinhos, e fofos.
Para fornos a gás, aqueça o forno a 200 °C, e coza o pão por cerca de 40 a 50 minutos, ou até estarem douradinhos.